Amor é fogo que arde sem se ver
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Amor é fogo que arde sem se ver
Camões, sem dúvidas, foi o grande nome do Classicismo Português, suas obras são de grande valor literário. Compostas por peças teatrais, poesias líricas e épicas, além de, é claro, sua obra-prima, o soneto (14 versos com 10 sílabas, as duas primeiras estrofes com quatro versos e as duas últimas com três).
O poeta faleceu muito pobre, em Lisboa, no ano de 1580. Entretanto, sua obra segue inspirando poetas, músicos, cineastas. Acompanhe o poema lírico “Amor é fogo que arde sem ver” que foi publicado em 1595 e fala de um dos temas mais ricos da lírica camoniana, o amor.
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
–––––––
Un non vouloir plus de bonne volonté;
Une promenade solitaire parmi les autres;
Jamais on n’est content de joie;
Un soin qui gagne dans la perte.
Vouloir être pris au piège par la volonté;
Servir qui gagne…le vainqueur
Avoir la loyauté en celui qui nous tue.
Mais comment il a ce pouvoir de faveur
Dans les cœurs humains amicaux
Si contradictoire à lui-même, est-il amour ?
http://www.portugues.com.br/literatura/vida-luis-vaz-camoes.html
O poeta faleceu muito pobre, em Lisboa, no ano de 1580. Entretanto, sua obra segue inspirando poetas, músicos, cineastas. Acompanhe o poema lírico “Amor é fogo que arde sem ver” que foi publicado em 1595 e fala de um dos temas mais ricos da lírica camoniana, o amor.
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
–––––––
Un non vouloir plus de bonne volonté;
Une promenade solitaire parmi les autres;
Jamais on n’est content de joie;
Un soin qui gagne dans la perte.
Vouloir être pris au piège par la volonté;
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Avoir la loyauté en celui qui nous tue.
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