Erorci Santana
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Erorci Santana
LENÇO DE DISTÂNCIAS
Batem contra o solo os cascos dos alazões.
Impacientes, querem retesar mais uma vez
as cordas do corpo desse alferes,
o tal de Tiradentes. Amanheceu.
O verdeprimo pio do nambu madureceu
sob o ronco aterrador do trovão.
Choveu e estiou na estação. Qual?
Alguém lavrou e plantou. Nada se colheu?
Há tempo e não há tempo em teus átrios,
tua rude canção, tua faina nas auroras,
tua indizível, absconsa inquietação.
Uma casa, um pote de água fresca,
um coração. Eu te mando este cartão postal
e te aceno com meu lenço de distâncias,
branco de adeus e resignação.
Eu parto e permaneço. Estás e estiveste.
É na marra que me desvencilho
de tuas saúvas, de tuas cigarras,
de tuas lavras, de teu gado nubente,
de tuas águas trancadas, de tuas coivaras de milho.
Batem contra o solo os cascos dos alazões.
Impacientes, querem retesar mais uma vez
as cordas do corpo desse alferes,
o tal de Tiradentes. Amanheceu.
O verdeprimo pio do nambu madureceu
sob o ronco aterrador do trovão.
Choveu e estiou na estação. Qual?
Alguém lavrou e plantou. Nada se colheu?
Há tempo e não há tempo em teus átrios,
tua rude canção, tua faina nas auroras,
tua indizível, absconsa inquietação.
Uma casa, um pote de água fresca,
um coração. Eu te mando este cartão postal
e te aceno com meu lenço de distâncias,
branco de adeus e resignação.
Eu parto e permaneço. Estás e estiveste.
É na marra que me desvencilho
de tuas saúvas, de tuas cigarras,
de tuas lavras, de teu gado nubente,
de tuas águas trancadas, de tuas coivaras de milho.
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